Apesar da dificuldade em conseguir registros históricos antigos e bem detalhados dos preços de nosso Mercado, venho tentando mapear o longo prazo do Índice Bovespa sob a ótica da Teoria das Ondas de Elliott. Face à escassez desses dados históricos procuro ter sempre como base de referência as análises Elliott do Mercado Americano de forma a pelo menos tentar um mapeamento mais ou menos coerente com o mapeamento deles. Afinal, sendo esses movimentos nada menos que o reflexo da eterna oscilação no estado do humor coletivo, é de se esperar que, a menos de pequenas variações localizadas e de cada mercado, a essência da estrutura dos preços seja a mesma. É o que reza a Teoria.Nesse sentido, admito que o Ibovespa terminou uma série de quintas ondas simultâneas, a exemplo do que ocorre lá fora, quais sejam: a Primary ((5)) da Cycle V da SuperCycle (V), que são componentes terminais de uma GrandSuperCycle ((III)). Os detalhes das análises que me levaram a essa suposição não serão apresentados aqui, mas apenas as conclusões quais sejam:
Nosso mercado fez o topo da Onda Cycle III em Junho de 1971 e fez o fundo da Cycle IV em Agosto de 1983. Aí teve início o longo período de duração da Onda Cycle V da qual sua onda terminal Primary ((5)) e a correção em curso são o objeto dessa análise.
Conforme pode se ver nas imagens apresento duas possibilidades de estruturação dessa Primary ((5)), por que o fundo da correção anterior de mesmo grau, correspondente à Primary ((4)), pode tanto ter sido o fundo de Outubro de 2002 bem como o fundo mais alto de fevereiro de 2003. Isso ocorre em função do padrão ascendente que se seguiu ao fundo de 2002 e fez topo em Janeiro de 2001. Essa onda, apesar de poder ter contagem como onda Motriz Impulsiva (5,3,5,3,5), sem nenhum prejuízo das regras, fica melhor numa contagem como Onda Corretiva (5,3,5).
As implicações dessa dupla possibilidade em relação à Primary ((5)) são de natureza mais qualitativa, no que diz respeito ao seu ponto terminal. Quanto à correção ora em curso (TB) ela sofre a mesma influência, qual seja, a estrutura dessa primeira fase da TB muda na designação do padrão, mas a conclusão é a mesma quanto à continuação da TB.
Com Elliott, quando surge esse tipo de situação, cabe ao analista sempre considerar todas as possibilidades detectadas em ordem decrescente de probabilidade. O que ele não pode é ter uma opinião preferencial ditada pela vontade subjetiva, apenas deve deixar o Mercado mostrar qual é a situação à medida que progride.
As imagens de cima para baixo são:
01. Mensal - Contagens_1 e 2;
02. Semanal - Contagem_1;
03. Diário - Contagem_1 - ONDA ((A));
04. Semanal - Contagem_2;
05. Diário - Contagem_2 - ONDAS (A) e (B) de ((A));
06. 60 min. - Contagens 1 e 2 - Onda (A) ou (C) da TB.
OBS: Os retângulos nos gráficos mensal e semanal destacam a porção detalhada na imagem seguinte.
O uso da notação com parênteses duplos substitui a notação clássica com o uso de círculos para os graus GrandSuperCycle, Primary, Minute etc...
As imagens de cima para baixo são:
01. Mensal - Contagens_1 e 2;
02. Semanal - Contagem_1;
03. Diário - Contagem_1 - ONDA ((A));
04. Semanal - Contagem_2;
05. Diário - Contagem_2 - ONDAS (A) e (B) de ((A));
06. 60 min. - Contagens 1 e 2 - Onda (A) ou (C) da TB.
OBS: Os retângulos nos gráficos mensal e semanal destacam a porção detalhada na imagem seguinte.
O uso da notação com parênteses duplos substitui a notação clássica com o uso de círculos para os graus GrandSuperCycle, Primary, Minute etc...
Francisco Seixas
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